O futuro que vejo: as profecias das histórias em quadrinhos tornam-se realidade? Por que os rumores na internet podem abalar a indústria do turismo e da aviação?

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Recentemente, a profecia sobre um terremoto e tsunami severos que ocorrerão em 5 de julho de 2025, no mangá japonês "O Futuro que Eu Vi" (私が見た未来), se espalhou amplamente nas redes sociais e na internet. De acordo com relatos da mídia japonesa, embora isso seja apenas um enredo de uma obra fictícia, a interpretação forçada de um mestre de feng shui de Hong Kong intensificou o pânico público, levando muitos turistas de Hong Kong e Taiwan a cancelarem suas viagens ao Japão, causando um impacto real na indústria de turismo e nas companhias aéreas japonesas.

O mangaká Ryūju Ryo desmente pessoalmente.

A autora do mangá "O Futuro que Eu Vi", Ryō Tatsuki, de 72 anos, fez recentemente uma declaração especial aos meios de comunicação japoneses, pedindo ao público que não interprete excessivamente o conteúdo do mangá. Ela enfatizou que "O Futuro que Eu Vi" é uma obra baseada em seus sonhos e afirmou que, ao enfrentar desastres naturais, devemos seguir as recomendações dos especialistas e nos preparar cientificamente para a prevenção de desastres.

O Governador da Prefectura de Miyagi, Yoshihiro Murai, critica diretamente rumores como não científicos.

Vários meios de comunicação japoneses relataram que o governador da província de Miyagi, Yoshihiro Murai, afirmou que os rumores sobre previsões de desastres já impactaram o turismo local, e que tais rumores são extremamente não científicos. A Hong Kong Greater Bay Area Airlines anunciou que, de 12 de julho a 25 de outubro, reduzirá os voos diretos entre Sendai e Tokushima. Um representante da companhia aérea afirmou que, de acordo com uma pesquisa, muitos viajantes acreditam firmemente nas informações online, e para evitar uma baixa taxa de ocupação, não tiveram outra escolha senão ajustar os voos.

Os cidadãos de Hong Kong e Taiwan acreditam em rumores da internet e mudam seus planos.

Os habitantes de Hong Kong revelaram à mídia japonesa que a notícia relacionada foi amplamente coberta pela mídia local, quase "ninguém não sabia". Além disso, um famoso mestre de feng shui de Hong Kong também previu que um grande terremoto e tsunami ocorreriam no Japão neste verão, o que ajudou ainda mais a espalhar o boato. Essas informações sem base científica se espalharam rapidamente através das redes sociais, afetando não apenas Hong Kong, mas também gerando pânico nas comunidades online de Taiwan.

É importante notar que Taiwan também foi afetada por esta onda de rumores na internet, muitos viajantes disseram à mídia que circula nas plataformas sociais "no dia 5 de julho, haverá um desastre no Japão", e por isso escolheram cancelar ou adiar suas viagens, resultando em flutuações no mercado de turismo.

A pesquisa indica que metade da população confia totalmente nas informações disponíveis na internet.

Uma pesquisa recente publicada pelo Ministério da Administração Interna do Japão revelou que quase metade da população japonesa acredita que as informações obtidas na internet ou em outras plataformas são "corretas ou possivelmente corretas", e cerca de um quarto das pessoas compartilham essas informações sem verificação prévia. Isso mostra que a falta de habilidades de leitura crítica é uma das principais razões para a rápida disseminação de rumores na internet.

Desde a antiguidade até ao presente, os seres humanos procuraram muitas vezes o consolo da profecia e da adivinhação face a um futuro incerto. A crença de algumas pessoas na previsão de desastres apocalípticos reflete um sentimento de desconforto e impotência em relação à realidade, e também contribui para o desenvolvimento de culturas como a numerologia e o misticismo do feng shui. No entanto, quando as histórias ficcionais são confundidas com a realidade, elas não só afetam a ordem social, mas também causam perdas industriais. A profecia da "catástrofe japonesa de 5 de julho" foi exagerada na Internet, aliada à alta aceitação da cultura metafísica por parte de alguns povos de Hong Kong e Taiwan, o que intensificou o desenvolvimento do incidente, e até mesmo o próprio autor do desenho animado teve que esclarecê-la.

"O futuro que vejo" é como um espelho mágico, revelando o caos do apocalipse. Antes mesmo de desastres naturais ocorrerem, a mente humana já está em desordem, afetando até o mercado de turismo em Hong Kong e Taiwan. Este evento destaca a importância de fortalecer a "alfabetização midiática e informacional" do público. Em um mar de informações difíceis de distinguir entre verdade e mentira, somente ao aprimorar a capacidade de discernimento sobre informações online e tratar com cautela as opiniões na internet, podemos evitar que rumores causem pânico e perdas desnecessárias. Diante do risco de desastres naturais, devemos nos concentrar na prevenção científica, em vez de nos perdermos em profecias apocalípticas.

Este artigo: as profecias dos quadrinhos sobre o futuro que vi tornaram-se realidade? Uma conversa sobre por que os rumores na internet conseguem abalar as indústrias do turismo e da aviação. Apareceu pela primeira vez na Chain News ABMedia.

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