A Casa Branca planeja impor uma ordem executiva para punir severamente a discriminação bancária: conservadores e empresas de encriptação recebem garantias de acesso financeiro.
De acordo com um rascunho obtido pelo Wall Street Journal, a Casa Branca planeia assinar uma ordem executiva no início desta semana, para punir severamente os bancos que neguem serviços discriminatórios com base em posições políticas ou associações a ativos de criptografia. A ordem exige que as agências reguladoras federais investiguem comportamentos ilegais com base na Lei de Oportunidades de Crédito Igualitário e outras leis, e os bancos infratores enfrentarão multas, ações judiciais e acordos de correção obrigatória. Esta medida visa responder às queixas de grupos conservadores e empresas de criptografia sobre a questão da "interrupção política de crédito", ou reformular as regras de inclusão financeira nos Estados Unidos. Este artigo irá analisar os pontos-chave da política e seu potencial impacto na indústria de criptografia.
Núcleo da política: a espada de três regulamentos sai da bainha
O rascunho da ordem executiva constrói uma estrutura regulatória abrangente:
Investigação de autorização: solicitar à Agência de Supervisão de Moedas (OCC), ao Federal Reserve e a outras instituições uma revisão sistemática da recusa dos serviços bancários.
Armas legais: Citação principal da Lei de Oportunidades de Crédito Igualitário (ECOA), da Lei Antitruste e da Lei de Proteção ao Consumidor.
Medidas disciplinares: Instituições em violação podem enfrentar multas elevadas, ações judiciais e acordos de conformidade vinculativos.
Exigir especialmente que os reguladores do setor bancário revoguem as diretrizes de política que orientam os bancos a examinarem o "risco de reputação" (reputational risk), que frequentemente é utilizado para recusar serviços a clientes politicamente sensíveis ou relacionados com encriptação.
Ponto de controvérsia: Acusações de interrupção política de empréstimos e de repressão à encriptação
O rascunho aponta para duas grandes controvérsias de longa data:
Acusações dos conservadores: Grupos cristãos e outros alegam que suas contas bancárias foram encerradas devido a ideologia (como o caso do fechamento da conta de uma organização cristã em Uganda pelo Bank of America)
Dificuldades da indústria de encriptação: empresas acusam de ter sofrido um "shadow ban" durante o governo Biden, com serviços bancários tradicionais sendo sistematicamente cortados.
O banco argumenta que a decisão se baseia em riscos de conformidade, especialmente em relação a negócios de encriptação com alta associação a fraudes e lavagem de dinheiro, e enfatiza que a falta de orientações regulatórias claras agrava a dificuldade de gestão de riscos.
Resposta bancária: Ajustes de políticas e mediação política
Diante da pressão política, o setor bancário já tomou medidas:
Revisão de políticas: Vários bancos atualizaram os termos internos, proibindo explicitamente a discriminação com base em posições políticas.
Comunicação Política: Encontro com o procurador-geral do estado republicano, reafirmando o compromisso com a equidade no serviço.
Lobbying de regulamentação: O banco dos Estados Unidos declarou publicamente que "acolhe a clarificação das políticas" e já submeteu propostas de conformidade detalhadas ao governo.
Ao mesmo tempo, o projeto exige que a Administração de Pequenas Empresas (SBA) analise o processo de tratamento dos pedidos de empréstimo pelos bancos cooperativos, o que pode afetar milhões de pequenas empresas que dependem de empréstimos da SBA.
Conclusão: Se esta ordem executiva for implementada, marcará uma mudança significativa no paradigma de regulação financeira dos Estados Unidos - passando de uma postura conservadora de evitar "risco de reputação" para uma intervenção ativa que garante o acesso financeiro a grupos específicos. Para a indústria de ativos de criptografia, a política pode romper as barreiras de serviços bancários que a têm atormentado por anos, abrindo canais de moeda fiduciária para empresas em conformidade. No entanto, a eficácia da política depende de três fatores-chave: a intensidade da supervisão regulatória, os custos de ajuste de conformidade dos bancos e o padrão de reconhecimento judicial da "discriminação política". No contexto do ano eleitoral presidencial, esta ordem executiva pode se tornar um novo foco da disputa política financeira entre os dois partidos, e a sua implementação terá um profundo impacto no ambiente de sobrevivência das empresas de criptografia e das organizações conservadoras.
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A Casa Branca planeja impor uma ordem executiva para punir severamente a discriminação bancária: conservadores e empresas de encriptação recebem garantias de acesso financeiro.
De acordo com um rascunho obtido pelo Wall Street Journal, a Casa Branca planeia assinar uma ordem executiva no início desta semana, para punir severamente os bancos que neguem serviços discriminatórios com base em posições políticas ou associações a ativos de criptografia. A ordem exige que as agências reguladoras federais investiguem comportamentos ilegais com base na Lei de Oportunidades de Crédito Igualitário e outras leis, e os bancos infratores enfrentarão multas, ações judiciais e acordos de correção obrigatória. Esta medida visa responder às queixas de grupos conservadores e empresas de criptografia sobre a questão da "interrupção política de crédito", ou reformular as regras de inclusão financeira nos Estados Unidos. Este artigo irá analisar os pontos-chave da política e seu potencial impacto na indústria de criptografia.
Núcleo da política: a espada de três regulamentos sai da bainha O rascunho da ordem executiva constrói uma estrutura regulatória abrangente:
Ponto de controvérsia: Acusações de interrupção política de empréstimos e de repressão à encriptação O rascunho aponta para duas grandes controvérsias de longa data:
Resposta bancária: Ajustes de políticas e mediação política Diante da pressão política, o setor bancário já tomou medidas:
Conclusão: Se esta ordem executiva for implementada, marcará uma mudança significativa no paradigma de regulação financeira dos Estados Unidos - passando de uma postura conservadora de evitar "risco de reputação" para uma intervenção ativa que garante o acesso financeiro a grupos específicos. Para a indústria de ativos de criptografia, a política pode romper as barreiras de serviços bancários que a têm atormentado por anos, abrindo canais de moeda fiduciária para empresas em conformidade. No entanto, a eficácia da política depende de três fatores-chave: a intensidade da supervisão regulatória, os custos de ajuste de conformidade dos bancos e o padrão de reconhecimento judicial da "discriminação política". No contexto do ano eleitoral presidencial, esta ordem executiva pode se tornar um novo foco da disputa política financeira entre os dois partidos, e a sua implementação terá um profundo impacto no ambiente de sobrevivência das empresas de criptografia e das organizações conservadoras.