O Bitcoin está atualmente a negociar a $104,565.62, apenas 4% abaixo do seu máximo histórico alcançado em janeiro de 2025.
O otimismo em torno das negociações comerciais entre os EUA e a China e os contínuos fluxos de ETFs estão a alimentar o rally em curso.
Os analistas argumentam que se os próximos dados do IPC dos EUA confirmarem a desaceleração da inflação, o Bitcoin poderá em breve superar seu recorde anterior.
O Bitcoin voltou a capturar a atenção global ao consolidar-se em torno do nível de $104,000, mostrando uma recuperação sólida após a sua queda em abril. Nas últimas 24 horas, a principal criptomoeda registou uma queda mínima de 0.02%, enquanto entregou um impressionante ganho de 11% na última semana, de acordo com CoinMarketCap. Este aumento coincide com desenvolvimentos significativos nas negociações comerciais entre os EUA e a China e com o crescente apetite institucional por Bitcoin através de ETFs.
Entradas de ETF, Adoção Institucional e Alívio Tarifário: O Triplo Impulso
O crescimento contínuo do Bitcoin não é apenas impulsionado por fatores técnicos. O ETF de Bitcoin à vista da BlackRock já registrou 20 dias consecutivos de entradas, acumulando mais de $5 bilhões. Esses números indicam não apenas um interesse renovado, mas também uma confiança de longo prazo por parte de instituições que antes eram céticas em relação ao mercado de criptomoedas. Adicionando a esse ímpeto, o Federal Reserve pausou os aumentos nas taxas de juros, e o presidente do Fed, Jerome Powell, minimizou o impacto inflacionário das tarifas recentemente elevadas.
Além disso, o recente acordo comercial entre os EUA e a China removeu uma importante fonte de incerteza macroeconômica. O Secretário do Tesouro Scott Bessent e o Representante de Comércio Jamieson Greer confirmaram que ambos os gigantes econômicos chegaram a um "consenso importante" durante uma cúpula em Genebra. Este desenvolvimento aliviou a tensão nos mercados tradicionais e despertou o apetite dos investidores por ativos de risco como o Bitcoin.
Inflação sob controlo e um potencial rali: Estará o próximo ATH à porta?
O próximo grande catalisador será o relatório CPI de abril, que será divulgado em 13 de maio. Economistas como Markus Thielen da "10x Research" argumentam que um resultado em linha com as expectativas (2.3% YoY) provavelmente será visto como positivo pelos mercados. Mesmo que os dados venham ligeiramente mais elevados, os analistas acreditam que seriam percebidos como desatualizados, não refletindo mais o atual ambiente macroeconômico livre da pressão tarifária.
Entretanto, o Bitcoin continua a mostrar um forte momento técnico, negociando acima das suas médias móveis de 50 e 200 dias. Embora o seu RSI sinalize condições de sobrecompra, os analistas não descartam a possibilidade de uma nova valorização a curto prazo. Se o BTC conseguir ultrapassar o seu máximo histórico atual de $108,786, algumas previsões otimistas sugerem que um caminho em direção a $120,000 ou mais pode estar ao alcance.
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Bitcoin aproxima-se de $104,000: Quando atingirá o seu novo ATH? - Cripto Economia
TL;DR
O Bitcoin voltou a capturar a atenção global ao consolidar-se em torno do nível de $104,000, mostrando uma recuperação sólida após a sua queda em abril. Nas últimas 24 horas, a principal criptomoeda registou uma queda mínima de 0.02%, enquanto entregou um impressionante ganho de 11% na última semana, de acordo com CoinMarketCap. Este aumento coincide com desenvolvimentos significativos nas negociações comerciais entre os EUA e a China e com o crescente apetite institucional por Bitcoin através de ETFs.
Entradas de ETF, Adoção Institucional e Alívio Tarifário: O Triplo Impulso
O crescimento contínuo do Bitcoin não é apenas impulsionado por fatores técnicos. O ETF de Bitcoin à vista da BlackRock já registrou 20 dias consecutivos de entradas, acumulando mais de $5 bilhões. Esses números indicam não apenas um interesse renovado, mas também uma confiança de longo prazo por parte de instituições que antes eram céticas em relação ao mercado de criptomoedas. Adicionando a esse ímpeto, o Federal Reserve pausou os aumentos nas taxas de juros, e o presidente do Fed, Jerome Powell, minimizou o impacto inflacionário das tarifas recentemente elevadas.
Além disso, o recente acordo comercial entre os EUA e a China removeu uma importante fonte de incerteza macroeconômica. O Secretário do Tesouro Scott Bessent e o Representante de Comércio Jamieson Greer confirmaram que ambos os gigantes econômicos chegaram a um "consenso importante" durante uma cúpula em Genebra. Este desenvolvimento aliviou a tensão nos mercados tradicionais e despertou o apetite dos investidores por ativos de risco como o Bitcoin.
Inflação sob controlo e um potencial rali: Estará o próximo ATH à porta?
O próximo grande catalisador será o relatório CPI de abril, que será divulgado em 13 de maio. Economistas como Markus Thielen da "10x Research" argumentam que um resultado em linha com as expectativas (2.3% YoY) provavelmente será visto como positivo pelos mercados. Mesmo que os dados venham ligeiramente mais elevados, os analistas acreditam que seriam percebidos como desatualizados, não refletindo mais o atual ambiente macroeconômico livre da pressão tarifária.
Entretanto, o Bitcoin continua a mostrar um forte momento técnico, negociando acima das suas médias móveis de 50 e 200 dias. Embora o seu RSI sinalize condições de sobrecompra, os analistas não descartam a possibilidade de uma nova valorização a curto prazo. Se o BTC conseguir ultrapassar o seu máximo histórico atual de $108,786, algumas previsões otimistas sugerem que um caminho em direção a $120,000 ou mais pode estar ao alcance.